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Mesmo com a Sociedade Brasileira de Pediatria desenvolvendo algumas orientações a respeito da exposição nociva ao Sol, com o objetivo de instruir melhor os profissionais a proteger crianças e adolescentes, é comum que dúvidas sobre dicas de protetor solar e a busca por um guia de fotoproteção para o bebê sejam algumas das dúvidas mais recorrentes na clínicapediátrica, principalmente no verão.
Por isso, este conteúdo aqui conta com algumas dicas e instruções sobre os cuidados da pele nas crianças, jovens e adolescentes. Confira!
Guia de fotoproteção: protetor solar e indicações
O que é preciso indicar aos pais, além da necessidade da aplicação do filtro solar, é a recomendação do produto ideal para a saúde da criança , de acordo com a idade.
A Sociedade Brasileira de Pediatria aponta que crianças abaixo dos 6 meses não devem ter o hábito diário de tomar Sol. Caso necessário, utilize bonés, guarda-sol e roupas que cubram o bebê dos raios ultravioletas diretos. Assim, o ideal é evitar.
A partir dos seis meses até os cinco anos de idade, os pais devem fazer o uso dos filtros infantis. Eles possuem menos substâncias químicas prejudiciais à pele dos pequenos.
Além disso, é importante ressaltar que o uso dos protetores solares não são exclusivos apenas para viagens à praia, mas diariamente, já que as crianças estão muito mais propícias a ficarem mais tempo no Sol do que boa parte dos adultos.
Aplicações
Para os pais, ressalte a importância de proteger as orelhas, o dorso dos pés e a região atrás dos joelhos, que costumam ser as áreas "deixadas de lado” pelos responsáveis.
Além disso, os protetores solares de filtro químico (falaremos deles logo mais) devem ser aplicados pelo menos 20 minutos antes da exposição, seja para brincar na praia, piscina, andar de bicicleta ou correr.
Na aplicação, o ideal é passar na criança quando ela ainda estiver sem roupa, para garantir que todas as áreas sejam protegidas, incluindo orelhas e ombros, que são fundamentais.
Além disso, eles devem ser reaplicados a cada duas horas, ou quando a criança sair da água, para garantir os efeitos de proteção ideais.
Já os filtros físicos conseguem proteger a criança no momento da aplicação.
Se a dúvida for a respeito da quantidade, o indicado é uma colher de sopa para cada área do corpo, ou seja, uma para o rosto, outra para a parte frontal do tórax e abdômen e outra para a parte de trás.
Assim, o protetor deve ser aplicado de forma homogênea, para garantir melhor proteção ao corpo. Além disso, lembre os pais da importância do protetor solar, mesmo nos dias nublados.
Guia de fotoproteção: tipos de filtro solar
É importante ressaltar que os protetores solares são voltados para evitar que queimaduras aconteçam na pele. Ou seja, parte da radiação ainda será absorvida pela criança. Assim, o ideal é evitar grandes exposições, mesmo com os protetores solares.
Didaticamente, podemos dividir os filtros solares em dois tipos: químicos e físicos.
Os químicos (orgânicos): esses filtros dissipam energia e absorvem o calor.
- atuam absorvendo a energia e dissipando o calor;
- são indicados para crianças acima de 2 anos;
- costumam ter uma maior proteção contra raios UVB e menor contra UVA
- agem eficazmente após 20 minutos da aplicação.
Já os físicos (inorgânicos): esses filtros são os responsáveis por refletir a radiação solar e por isso são os mais indicados para crianças. Além disso, não exigem um tempo de absorção e conseguem proteger a criança logo após a aplicação.
- Refletem a radiação ultravioleta;
- Indicado para crianças de 6 meses a 2 anos;
- Criam barreiras para raios UVA e UVB
- Por serem compostos de partículas de dióxido de titânio e óxido zinco, conseguem refletir a radiação UVA e UVB ou absorver a radiação e converter em energia na forma de calor;
- Menor risco de irritar a pele por conter menos química;
- Proteção imediata após a aplicação;
Riscos da exposição excessiva ao Sol
O efeito da radiação solar é acumulativo. Ou seja, a luz solar recebida durante o período da infância influência na fase adulta, com o envelhecimento precoce e até o surgimento do câncer de pele futuramente.
Dessa forma, o ideal é que a prevenção ao potencial câncer de pele comece desde cedo, partindo da ideia de que os pais devem ser exemplos práticos para os filhos.
Qual protetor solar indicar?
O ideal a apontar, na hora de escolher um dos produtos, é identificar um que tenha amplo espectro (consiga bloquear tanto radiação ultravioleta A quanto ultravioleta B) e que seja fácil de espalhar e de preferência que seja resistente à água. Isso ajudará que a criança tenha uma liberdade e segurança maior na hora de brincar.
Além disso, os protetores solares, acompanhados de roupas e chapéus que conseguem minimizar a incidência dos raios solares, levando em consideração o material (algodão, linho etc) e também a cor, já que as cores escuras oferecerão maior proteção.
No geral, os protetores solar de filtro com FPS 30 são os indicados para as crianças, pois conseguem manter uma boa taxa de proteção por pelo menos duas horas. No entanto, para os pequenos que possuem a pele muito clara, o ideal é optar por FPS de 40 a 50.
Os produtos da linha “baby”, geralmente são compostos por substâncias físicas e são hipoalergênicos, e por isso, são voltados para crianças menores de dois anos. Os da linha “kids” e “infantil”, na maioria das vezes, trabalham com substâncias químicas, que penetram na pele, e podem ser usados por crianças de qualquer idade.

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