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5 dicas para conseguir mais pacientes na clínica
15 de setembro de 2020
5 dicas para conseguir mais pacientes na clínica

Autor:

Ananda Ise

Após o término da graduação e residência, para quem vai trabalhar em consultório, começam as perguntas acerca de como conseguir mais pacientes para sua clínica. O profissional sabe que fez um bom caminho de formação e que é tecnicamente bastante confiável, mas é preciso que as pessoas saibam disso.


As estratégias são diversas: enquanto alguns se afiliam a planos de saúde, outros entram em clínicas de colegas e tem quem busca seguir carreira solo ou mesmo empreender na área da saúde. Seja qual for o caso, é importante que exista um planejamento que tenha em vista seus objetivos pessoais e profissionais..


Dicas para conseguir mais pacientes:

Especialização

Se diferenciar no mercado de trabalho é uma necessidade e hoje, mesmo as áreas chamadas "generalistas" exigem esse movimento do profissional para que se destacar e conseguir mais pacientes.


Especialmente na pediatria, quem pretende ficar na Pediatria Geral e Puericultura, precisa buscar formas de se atualizar e aprofundar nos conteúdos que surgem no dia a dia do consultório.


A residência médica poucas vezes dá conta disso tudo, por isso, quando saímos dela, precisamos buscar alternativas para continuar num caminho de formação e especialização.

Atendimento de qualidade

Em alguns contextos de trabalho o médico é submetido a um volume grande de atendimento que muitas vezes compromete a qualidade do seu atendimento.


A qualidade do atendimento, contudo, é, de fato, o que mais importa na fidelização e no vínculo com o paciente. Assim, ter condições de fazer seu trabalho com qualidade e tempo, oferecer comunicação clara e responder às dúvidas do paciente é o que leva o paciente a confiar no profissional.


Dessa forma, para conseguir mais pacientes, trabalhar com uma equipe que compartilhe desses valores é igualmente importante e enriquece muito a qualidade dos serviços prestados.


Marketing pessoal

Quando falamos em marketing pessoal, muitas vezes a primeira coisa que vem à mente é criar uma conta em uma rede social (mais popularmente o Instagram) e começar a divulgar o trabalho lá. Contudo, já notamos muitos questionamentos em relação a quantidade de perfis que já existem, conteúdos repetitivos ou mesmo uma não afinidade com este tipo de divulgação.


Assim, neste cenário é importante dizer que existe um grande número de opções possíveis de divulgação, passando pelo relacionamento com outros colegas da saúde, até ferramentas digitais como redes sociais e, de uma forma mais completa, a produção de conteúdo, tanto escrito, como audiovisual.


O importante é o profissional se sentir à vontade e gostar de fazer - assim não será um fardo a ser carregado, pelo contrário. É fundamental que o marketing seja um reflexo do que aquela pessoa de fato acredita e não uma simples propaganda do trabalho.


Tenha um bom relacionamento com o paciente

A indicação continua sendo uma forma muito segura e confiável de chegada de novos pacientes. Assim, o trabalho de manter um bom relacionamento com os pacientes é tão fundamental quanto a busca por novos.


Encontrar canais de comunicação que façam sentido para sua especialidade, com a promoção de informações relevantes e se tornar disponível de uma forma saudável são meios de trabalhar esta relação.


E qual é a melhor dica para conseguir mais pacientes?

Claro que algumas dicas serão mais úteis em determinadas áreas e não tanto em outras, mas o caminho de estudo é uma constante na carreira médica.


Cursos de especialização e aprofundamento acabam sempre sendo dicas estratégicas, demonstram uma preocupação e compromisso com a atualização de conteúdos e diferenciam o profissional dos demais no mercado.


Assim, atente-se para os cursos e especializações que vão conseguir dar novas visões às suas práticas diárias, além de torná-lo um melhor profissional, capacitando-o para alcançar novos resultados na sua clínica.


Para mais dicas de como conseguir mais pacientes na clínica, você sabe como escolher um curso de especialização pediátrica? Confira!


Por Eludivila Especialização Pediátrica 18 de junho de 2024
A Displasia do Desenvolvimento do Quadril em bebês (DDQ) é uma doença que acomete 5 a cada 100 crianças e que pode levar a dificuldade de mobilidade, dor e outros problemas ortopédicos. Neste artigo especial da Eludivila Especialização Pediátrica , revisado pelo Ortopedista Pediátrico, David Gonçalves Nordon (CRM 149.764) , reunimos as principais informações que pediatras gerais precisam saber a respeito da displasia do desenvolvimento do quadril em bebês. Assim, você poderá fazer um diagnóstico e tratamento corretos, além de fornecer boas orientações aos pais e cuidadores. O que é Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)? Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ), conhecida antigamente como luxação congênita do quadril, é uma patologia ortopédica, que acontece quando a curva do acetábulo não se desenvolve corretamente . Isto é, a cavidade da articulação do quadril se apresenta de maneira que facilita uma subluxação ou luxação do quadril. Todas as variações dentro desse espectro se enquadram, atualmente, no que definimos como DDQ. O resultado são problemas de estabilidade, mobilidade, posicionamento da articulação, dores articulares, dificuldade do bebê para engatinhar, dentre outros. Em 60% dos casos, a DDQ acontece do lado esquerdo, 20% no direito e 20% dos casos são bilaterais. A propensão ao quadril esquerdo se dá pela posição em que a maioria dos bebês se encontram no útero, causando uma pressão do sacro nesse lado. Causas e Fatores de Risco da DDQ A Displasia do Desenvolvimento do Quadril em bebês pode ter algumas causas, dentre elas a posição intrauterina do feto , que pode forçar o quadril a sair do lugar, e fatores hereditários , que causam predisposição genética. Podemos subdividir os fatores de risco associados ao desenvolvimento da DDQ em quatro grupos: 1. Alterações do continente (útero) Quando o útero aperta o quadril do bebê, o que pode ser causado por diversos motivos, como: Oligoidrâmnio, quando o volume de líquido amniótico está abaixo do esperado para a idade gestacional e causa essa pressão; Primeira gestação, pois o útero costuma estar mais rígido; Útero com alguma fibrose, cicatriz ou deformidade; Gestação gemelar. 2. Fatores de risco relacionados ao conteúdo É o caso de gestações com bebês que: São grandes para a idade gestacional (GIG); Movimentam-se pouco dentro do útero, por diversas razões; Com apresentação pélvica, posição que pode aumentar em até 21 vezes o risco de DDQ. 3. Fatores genéticos Em relação à predisposição genética, é possível apontar como fator de risco para a displasia de quadril: Bebês do sexo feminino, que aumenta em até 9 vezes o risco de DDQ, já que os hormônios circulantes femininos (estrogênio e progesterona) aumentam a flexibilidade das articulações e a frouxidão ligamentar; Histórico familiar positivo, que pode ser, na verdade, desde um familiar que efetivamente tratou uma DDQ, até algum familiar com um desgaste precoce do quadril (ou seja, artrose do quadril em torno dos 30 a 50 anos), que geralmente é causada por uma displasia leve não diagnosticada e, portanto, não tratada na infância. 4. Fatores extrauterinos São os fatores que acontecem após o nascimento do bebê e que devem ser orientados pelo pediatra, como: Uso do “charutinho” com as pernas juntas e esticadas; Uso de outros acessórios que podem contribuir para que o quadril do bebê saia do lugar, como carregadores e andadores. Leia também: Assimetria craniana em bebês: Guia completo para pediatras Sinais e Sintomas da Displasia do Quadril Após avaliar os fatores de risco, os pediatras devem estar atentos a alguns sinais que os bebês podem apresentar, como: Assimetria das nádegas (a assimetria das pregas isoladamente, porém, não tem significado clínico; precisa haver outros sinais para se pensar em DDQ); Limitação de movimento do quadril, com dificuldade na abertura das pernas (pode ser observado na troca de fraldas, por exemplo); Claudicação. Como fazer o diagnóstico e avaliação da DDQ Bom, mas então, como fazer a avaliação em consultório para detectar uma possível DDQ no bebê? Além da observação dos sintomas apontados pelos pais, é necessário fazer o exame clínico, além de solicitar ultrassonografia do quadril . Dentre os principais métodos diagnósticos em consultório estão: Manobra de Ortolani: detecta o deslizamento posterior do quadril para dentro do acetábulo e mostra o quadril luxado. Indicado para realização até os três meses de idade do bebê. A manobra de Ortolani, entretanto, é bastante falha: ela perde o diagnóstico em 95% dos casos leves e 50% dos casos graves, com o quadril efetivamente luxado; Manobra de Barlow : detecta o deslizamento do quadril para fora do acetábulo, evidenciando o quadril que é passível de luxação e também deve ser feito até os três meses. É igualmente pouco confiável; Manobra de Hart: após os três meses, esse é o exame mais indicado, já que Ortolani e Barlow normalmente estão negativos, mesmo que o quadril esteja luxado. Se você quer aprender a realizar as manobras adequadamente, a Eludivila conta com aulas completas na Especialização em Puericultura com Patologias, com módulo específico para ortopedia. Acesse agora e amplie o seu conhecimento para além da residência médica Quando pedir um ultrassom do quadril? No Brasil, não há um protocolo específico de quando pedir o ultrassom. Aqui no Eludicar Centro Materno-Infantil, a conduta é fazer o screening universal , ou seja, solicitamos o ultrassom para todos os pacientes, a partir das 3 a 4 semanas de vida do bebê. Nos casos em que o bebê apresenta fatores de risco (apresentação pélvica, oligoidrâmnio, gemelares), o ideal é fazer a ultrassonografia na primeira semana de vida. Para definir o tratamento, você pode utilizar o método Graf para ultrassonografia articular, que divide em graus o nível de alteração: 1A e 1B: quadris maduros 2A: pode ser dividido em 2A+ (deve-se repetir o exame em um mês) e 2A- (recomendamos o tratamento, conforme orientações do protocolo europeu, proposto pelo Dr. Graf em 2022, já que há evidências de uma possível artrose no futuro); 2B: quadril alterado após os três meses de idade, que indica tratamento; 2C, 2D, 3 e 4: quadril alterado, que necessita tratamento. Interpretar o resultado do ultrassom pode ser desafiador, por isso recomendamos assistir ao estudo de caso clínico realizado pelo Dr. David Nordon, ortopedista pediátrico do Eludicar. Tratamento e Manejo da DDQ
Criptorquidia
Por Eludivila Especialização Pediátrica 30 de abril de 2024
Informações para pediatras sobre a Criptorquidia em bebês. Entenda as opções de manejo, como diagnosticar e orientar pais e cuidadores.
vacina da dengue
Por Eludivila Especialização Pediátrica 29 de março de 2024
Reunimos as principais informações sobre a vacina da dengue para que os pediatras possam orientar adequadamente seus pacientes.

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